terça-feira, 7 de dezembro de 2010

:: Quem Somos ::

Somos um grupo de estudantes onde imaginação e criatividade nunca se ausentam. Somos de uma escola Estadual chamada Oswaldo Ribeiro Junqueira, a escola é localizada no interior de São Paulo em uma cidade pequena (Orlândia). Cada um tem um sonho e histórias para contar, então esse BLOG foi criado a fim de contarmos a vocês histórias que criamos. Cada pessoa do nosso grupo tem um objetivo diferente, mas possuímos algo em comum, a mesma Professora .
E é a Professora Andréia que dedicamos esse Blog.
Obrigado(a) por tudo, Profª Andréia.








Um Natal Mais Que Especial

                        Escrito por: Danilo Rocha Lima, Diego Vicente e Vitor Santos - Alunos do 2ºD


Certo dia, Gabriel acordou muito feliz, pois era véspera de natal, e para ele era uma data muito especial! Era o dia do aniversário do menino Jesus, e também o dia que o papai Noel vinha visitá-lo todos os anos.
Com apenas seis aninhos e com sua farta inocência, ele esperava ansiosamente anoitecer para voltar a dormir e, no dia seguinte, encontrar dentro do seu pé-de-meia o seu presente de natal, já que, por ser muito pobre não tinha uma árvore de natal. Neste dia Gabriel foi dormir muito tarde, para tentar ver se conseguia pegar aquele velhinho no “flagra”, mas como o sono era maior que sua vontade, ele acabou pegando no sono.
Na manhã de natal ele percebeu que seu pé-de-meia não estava lá e não havia presente nenhum em toda sua casa. Seu pai, desempregado, e com os olhos cheios de lágrimas, ficou observando atentamente o filho, e esperava para tomar coragem para de falar que o seu sonho não existia. Com muita dor no coração ele disse:
-Gabriel, meu filho, vem cá!
-Papai?
-O que foi filho?
-O papai Noel esqueceu de mim? –Ao dizer isso Gabriel abraça o pai e os dois começam a chorar, quando Gabriel fala:
-Ele esqueceu de você também, papai?
-O melhor presente que eu poderia ter ganhado na está agora em meus braços... Fique tranqüilo, pois eu sei que o papai Noel não se esqueceu de você.
-Mas todas as outras crianças vizinhas estão brincando com seus presentes, então ele pulou nossa casa.
-Não pulou não, filho... O seu presente está te abraçando agora, e vai levar você para um dos melhores passeios de sua vida.
E assim foram para um parque, e Gabriel brincou com seu pai durante o dia todo, chegando em casa somente no começo da noite.
Com muito sono Gabriel foi para seu quarto e escreveu para o papai Noel:
“Meu querido papai Noel, sei que é cedo demais para pedir alguma coisa, mas quero te agradecer pelo presente que o senhor me deu hoje. Desejo que os natais futuros sejam como o de hoje: façam com que meu pai esqueça de todos os seus problemas e que ele possa brincar comigo, passando uma tarde maravilhosa como foi a de hoje. Obrigado pela minha vida, pois aprendi que não são só com brinquedos que somos felizes, mas sim com o verdadeiro sentimento que está dentro de nós, aquele sentimento que o senhor nos desperta todos os anos, em todos os natais. De quem te agradece por tudo, Gabriel.” –E foi dormir com um lindo sorriso...
Entrando no seu quarto para lhe dar boa noite, o pai de Gabriel viu a cartinha que ele havia acabado de escrever.
 A partir desse dia, ele não deixou com que seus problemas afetassem a alegria e a felicidade dele, e começou a fazer que todo dia fosse natal para os dois.
Se um simples garotinho de seis anos conseguia perceber que os melhores presentes não estavam em brinquedos e outros materiais, porque nós não começamos a agir desse mesmo modo?
Pense sobre isto!

Feliz Natal!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sociedade Injusta

                         Escrito por : Bruna Caroline de Assis - aluna do 2º ano E
Não tinha cabimento uma pessoa suja e desinformada ser a mais rica e poderosa da zona sul do Rio.
Intrigada, a estudante de moda pergunta a seu vizinho:
- De onde você veio?
Assustado, olha por cima do banco e responde:
- De onde você imagina?
- Do lixo por exemplo.
- Porque acha isso? Que imagem suja te passo?
- Suja nem tanto, acho isso por suas roupas sem sentido.
O rapaz, todo observador e calmo, tenta fugir e pergunta à moça:
- Qual é o seu nome?
- Shárida Boa Morte de Vasconcelos.
Com risos, o bom rapaz retruca.
- Depois desse nome, lhe pergunto, você veio do cemitério?
- Não, engraçadinho, te garanto que nasci em berço de ouro, e você em uma favela. Ah qual o seu nome?
- Antônio José da Silva e Souza, sou dono da marca de roupas que você esta usando.
- Charmim?
- Sim, e porque não poderia ser eu?
Envergonhada, pede desculpas e joga charme para o rapaz, que até a pouco ignorava. Para alongar a prosa, Shárida se mostra interessada em saber da vida de José e pergunta:
- É casado?
- Não, e você é?
- Não, também, estou intrigada.
- Com o quê?
- Já que você é dono da Charmim porque você se veste como morador de rua?
- Porque eu invisto no que me dá poder e dou valor ao dinheiro que dei morei a ganhar, não sou como você que nasceu e vai morrer na superabundância, enquanto comunidades carentes passam por necessidades que para você são supérfluas. Vi e vivi essa experiência de perto.
- Como assim? Você era pobre e favelado?
- Porque o espanto, pobre favelado não pode ganhar a vida com o suor do trabalho pesado e sabedoria? Já fui favelado, sim, comi pão do lixo, ia pra escola só para ter o que comer na manhã e no almoço; já vi gente morrer por injustiça, o que mais? Ou sua pergunta foi respondida?
A garota da meia volta no parque, deixa José sem resposta. José continuou comendo algodão doce, sentado no banco, rindo de mais uma patricinha que usa suas criações e idolatra sua marca famosa e caríssima, mais não tem consciência de quanto isso não importa na vida de quem não olha para a capa, e sim para o que tem dentro do livro.

Amor à Primeira Vista

              Escrito por Rodrigo Vicente e Luís Felipe dos Santos - alunos do 2º ano D 

E Luis acorda ansioso naquele dia, era o primeiro dia de aula, e assim, ansioso penteou os cabelos, colocou as suas roupas e foi pata o encontro novamente com os seus colegas, só que agora no ultimo ano do ensino médio.
Assim, Luis entra cumprimenta seus colegas e se depara bem à frente com a nova aluna, loira, magra, linda e de rosto formoso. Luis finge que não a vê, e senta. Até aquele momento, ele nunca tinha acreditado que um dia iria encontrar a pessoa certa, mas bastou olhar para ela e se arrependeu de ter duvidado, e logo percebeu que era amor.
Depois de passado uma semana de aula, as intimidades já fluíram, ele não esperou e na primeira oportunidade perguntou:
- Olá, meu nome é Luis Filho, e o seu?
Intimidada a menina respondeu:
- Meu nome é Alice...
Só que Luis tinha um defeito, era muito direto e a vergonha não o acompanhava e logo disse:
- Alice, estou apaixonado por você, não entendo o que esta acontecendo, pois é a primeira vez que sinto isso, acho que é amor.
A menina, apressada, pegou suas coisas e meio sem graça e tremendo, foi-se embora. A noite caiu e na cabeça do menino adolescente estava Alice, e na cabeça da menina estava Luis. Nos pensamentos, ela percebeu que aquela declaração surtiu efeito em seu coração.
Era fim de semana e os dois não seguravam a ansiedade para chegar segunda-feira, mas enfim a semana começou.
Luis, chegando dentro da sala, troca olhares com Alice e a cada minuto que passava o amor ia aumentando, e os dois, sem se falar guardavam palavras para a primeira oportunidade que surgisse, até que então a professora disse:
- Alunos, o trabalho de vocês será em dupla.
Os corações tremiam, a professora apontou os dedos em direção a Luis e Alice e anunciou a dupla entre eles. Os dois, segurando a alegria por dentro, demonstravam-se discretos.
O dia do trabalho chegou e o tema era simplesmente escrever sobre o “Amor”, assim escrevendo cada um em sua folha, no quarto de Luis a ansiedade de se tocarem era inevitável e ele, fechando a porta de seu quarto, disse susurrando no ouvido dela:
- Alice...
E antes de Luis terminar Alice pôs a mão em sua boca, ele se aquietou, os dois foram se aproximando como se fosse uma coisa puxando onde era inevitável parar, os corações foram ficando mais quentes e disparados, até que os lábios se encostaram, e a luz se apagou.
Ali o amor surgiu, pronto era amor, amor à primeira vista