Dias de Chuva


                                               
         Escrito por: William Lenon, Tiago Nogueira e Miguel Bonato  
                                             alunos do 2º ano G




Não é preciso cair uma gota d’água em nossas cabeças para perceber. Céu nublado. Trovejando. Vai chover!
Agora sim. Cai uma gota em minha cabeça. Ficamos como baratas tontas. Vai vem corre pra lá e pra cá. Todos molhados, a tempo de ficarmos doentes.
Correcorriamos o bairro inteiro para parar em alguma loja até que passasse a chuva e pudéssemos ir embora.
Enfim, paramos em uma loja. De lance olhamos a vitrine que anunciava , roupas de chuva e guarda-chuva. Resolvemos entrar, pois a chuva estava demais lá fora.
Quando saímos da loja, que raiva, a chuva pára. Olhamos o céu de ponta a ponta, e avistamos o sol. Começa a se formar um belo dia.
Paramos! Pensamos! Nada de chuva?
Naquele momento, até queríamos que chovesse, havíamos perdido tempo e dinheiro. Estávamos com trajes de chuva. Aquele sol nos queimando e todos à volta nos olhando
Todos imaginando que somos loucos? Não sei! Se ao menos soubesse onde estamos agora.
Começo de noite, e após um longo dia resolvemos todos sair para nos refrescar, afinal estava muito calor, mas acho que não era um bom dia para falar em refresco. A chuva começa novamente, e todo nos, correcorriamos! Novamente como loucos sem rumo. Cidade a fora à procura de uma casa.
Amanhece o dia, e nos acordamos dispostos a começar de novo. Diferente do dia anterior. Sem chuva, podendo andar pela cidade sem medo de ser feliz.
No começo é um belo dia mas vai chegando a tarde e com ela vem raios e trovoes e quando o céu dá os primeiros sinais de chuva, e nos começamos a acelerar o passo até em casa. Ia virava voltava seguia reto, com muita pressa antes que chovesse.
Água. Trovões raios! Parecia que a cidade estava prestes a desmoronar sobre nós, formando apenas um imenso rio cheio de destroços de uma linda cidade.
Já em casa, podia-se ouvir o barulho das pedrinhas de granizo batendo no telhado. O vento derrubando arvores e lixeiras.
Já era fim de tarde quando a chuva diminuiu e se a vista uma claridade no céu que há poucos minutos cuspia pequenas pedras de gelo por toda a cidade.
Um susto! Quando saímos para fora, arvores caídas, lixo espelhado pelo chão e até motos saídas.
Era o caos!
Como uma cidade podia estar naquele estado?
No outro dia, só se falava em limpeza, toda a vizinhança limpando a porta de suas casas, corpo de bombeiros carregando arvores, e até a companhia de força e luz reparando a rede elétrica.
Aparentava ser um longo dia de trabalho para todos.
A partir daquele momento tudo mudou. Era só o tempo mudar e todos já pensavam em desgraça.
Dois dias se passaram, e uma surpresa, o tempo estava nublado, ouvia- se todos falarem em chuva.
Começa tudo de novo pessoas indo e vindo para cá e para lá. Uma bagunça! Correcorriam para todo lado.
Era uma verdadeira desgraça acontecendo. Todos em busca de uma só coisa. A felicidade. Sem dias de chuva. Longe de caos.
Se choveria, ninguém sabia realmente o que iria acontecer. Só se temia o que estava por vir. O caos! Ou felizmente a bonança?
Não sabíamos, apenas aguardávamos, inquietos e trêmulos.